Tuesday, May 14, 2019

Delações com ainda mais motivos pra sentir pelo estado um ódio mortal.

“A visão do governo sobre economia pode ser resumida em frases curtas: se a coisa se move, taxe-a; se continuar em movimento, regule-a; se ela parar de se mover, subsidie-a.”
Ronald Reagan.

    O Brasil não necessita de uma reforma, o Brasil precisa ser extinto. Nada ou quase nada se aproveita dessa entidade que convencionamos chamar de nação. Claro que alguns cenários quase milagrosos poderiam ter um impacto positivo na nossa realidade, como a hipótese de uma entidade benevolente apagar da existência tanto Brasília quanto seus dirigentes.
    O diagnóstico desalentador é em parte efeito da mais recente delação premiada que sacudiu a república. Nela Henrique Constantino relata diversos pagamentos ilícitos a figurões de diversos partidos, desde Rodrigo Maia do PMDB até os tradicionais políticos petistas Pimentel e Vicente Cândido. Este último aliás foi apontado como partícipe em um esquema espúrio envolvendo um esquema de um dos filhos de Lula na liga brasileira de futebol americano.
    O fato dessa delação possuir conexões com o mundo do esporte traz à memória outros episódios vergonhosos da história recente, principalmente de quando sediamos as olimpíadas e a copa do mundo. Os gastos com estes dois eventos são calculados em mais de 66 bilhões de reais, dos quais a destinação para fins escusos é ainda desconhecida. A propósito, tal horrenda cifra foi desperdiçada precisamente durante um dos períodos de mais acentuada crise nas finanças brasileiras que acumulava déficits, desemprego e inflação galopante.
    Os escândalos chamam particularmente a atenção tanto pelas fraudes praticadas como pela óbvia destinação equivocada de recursos escassos. Uma dessas políticas equivocadas foi a distribuição de dinheiro público para mais de 20 times de futebol que foram patrocinados com uma verba milionária pela caixa desde 2012.
    Aliás, a caixa não é reconhecida por fazer investimentos lá muito sensatos ao escolher os destinatários dos seus patrocínios, como o cinema hipster de André Sturm (sempre a beira da falência) e o blog lulista de Paulo Henrique Amorin, que são exemplos inequívocos de investimentos com motivação exclusivamente política. Além dos patrocínios propriamente ditos, repousa sobre a caixa certas suspeitas quanto a contratos feitos sem licitação, como o realizado com a processadora de cartões pré-pagos HUB, empresa de Carlos Wizard, amigo de Lula.
    Diante da magnitude desses desvarios intervencionistas, concluir que as empresas estatais deveriam ser privatizadas é um raciocínio quase elogioso. Na verdade tais antros de corrupção deveriam ser dados gratuitamente para o primeiro sem juízo que resolvesse por a mão nessa latrina.

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